sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Ponte de Outono

Autor: Takashi Matsuoka
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2008
Tradução: Marcia Heloisa Amarante Gonçalves
Pgs: 504
Sinopse:
No ano de 1311, na torre principal do Castelo do Bando de Pardais, uma bela mulher sentada à janela contempla o exército inimigo reunindo-se lá embaixo, fogueiras acesas iluminando a escuridão da noite. Enquanto aguarda calmamente a sua morte, ele começa a escrever a história secreta do clã Okumichi: a revelação por trás do dom profético compartilhado por todas as suas gerações e o notável destino que as espera. Por seis séculos, estes escritos permanecem ocultos, até serem descobertos por uma americana, que desembarca no porto de Edo em 1861, fugindo de um passado trágico. Em Ponte de Outono, o escritor nipo-americano Takashi Matsuoka, autor do cultuado Bando de Pardais, retoma o fascinante estilo de escrita que marcou a obra anterior. O autor descortina uma trama de ação e emoção, honra e traição, que atravessa séculos e continentes, do violento e majestoso Japão feudal às ruas apinhadas da cidade de São Francisco do século 19. Ao traduzir a história dos ancestrais do Senhor Genji, do clã Okumichi, Emily acaba se envolvendo em uma narrativa épica de heroísmo e amor proibido: a trajetória da Senhora Shizuka, uma bela princesa feiticeira que durante muitas gerações encantou os homens do clã Okumichi. Examinando os frágeis pergaminhos, Emily descobre que a trama da sua própria vida está interligada à dos antigos escritos. No encontro do passado com o presente, surge uma história jamais descoberta. E a profecia secreta, há séculos protegida, corre o risco de ser finalmente revelada. Ponte de Outono, de Takashi Matsuoka, é um romance único, ambientado num passado envolto em mistério e misticismo, um mundo habitado por samurais e ninjas, mas repleto de uma filosofia que ultrapassa as barreiras temporais e culturais.

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Minha Opinião:
Gostei mais desse livro do que do anterior, Bando de Pardais, apesar das intercalações entre o passado do clã e o  presente da história, que podem quebrar um pouco o ritmo da leitura.
Com bons personagens, alguns já conhecidos do livro anterior e outros novos. Admito que minhas partes favoritas eram as da origem do clã, com Shizuka protagonizando os melhores momentos.

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