Eu li 'O lado feio do amor' e amei os personagens, a história... No entanto, achei que faltou algo no final. Para mim, Tate facilitou demais as coisas para o Miles, aceitando-o de volta sem confrontá-lo pelo modo como havia agido com ela. Preferiria se ela tivesse mostrado mais firmeza e tivesse o confrontado, antes de perdoa-lo.
Porém, pelo desenvolvimento da personagem no decorrer do livro, não a vejo tomando uma atitude diferente ao ouvir a confissão dele sobre o Clayton. Ela se derreteria como manteiga no instante em que ele começasse a confessar, se não o tivesse feito antes mesmo dele começar kkkkk. Por isso, tive que escrever essa fic, fazendo com que o destino fizesse Miles lutar por Tate, quando ela não conseguiria se manter firme o bastante para compeli-lo a fazê-lo.
O Lado Triste do Amor
Prólogo:
Miles desabou no chão de seu quarto, depois de deixar Tate nua e magoada, humilhada, no chão ao lado da mesa onde ele transou com ela de forma bruta e sem nenhuma consideração. Ele se sentia um monstro, mas não podia evitar lembrar do prazer que sentiu ao estar com ela, dentro dela.
Ele sabia que ela devia estar chorando naquele instante, e depois de como agira, provavelmente o odiaria. Não poderia mais estar com ela, talvez assim fosse o melhor. Não queria magoá-la ainda mais, não a merecia de qualquer forma.
Apoiado na porta, ele passou a noite em claro, incapaz de dormir. Sabia que teria problemas se continuasse com aquela história, contudo, era difícil demais se convencer a se afastar dela quando seu corpo implorava pelo dela o tempo todo.
Após terminar tudo no estacionamento do aeroporto, levar Tate de volta para casa, ele subiu pelo elevador, sozinho, enquanto Tate preferiu ficar com Cap lá embaixo. Ela ficara chateada, muito chateada, porém, ele sabia que assim era melhor.
O maior problema para ele era se manter longe dela, quando todo o seu ser gritava por ela, para tê-la.
Ao ver aquele cara entrar no apartamento de Corbin com ela, dizendo que a esperaria em seu quarto, seu peito se enche de fúria e ciúmes incontroláveis. Mesmo sabendo que não podia cobrar nada, nem deveria esperar que ela não encontrasse outra pessoa, era incapaz de evitar a raiva que o invadia ao pensar em outro homem a tocando. Ela não podia ser dele, infelizmente era difícil demais convencer seu coração disso.
Assim que percebeu que o homem tinha ido embora, Miles, sem se controlar, foi até o apartamento de Corbin para confrontá-la. Ele precisava saber, precisava saber que aquele cara não a havia tocado, não havia feito ela sentir o que ele fizera quando eles estavam juntos.
Seu alívio foi gigantesco ao descobrir que não houvera nada, entretanto, estava claro que mais uma vez ele agira sem pensar e poderia se colocar numa posição insustentável, em que ambos poderiam sair profundamente machucados.
Por mais que sua mente tentasse afastá-lo dela, já era tarde. Senti-la, sentir sua pele em seus dedos, olhar em seus olhos afetuosos eram mais do que ele podia suportar, não conseguia mais lutar contra a sua necessidade de estar com ela. De tê-la junto a si, mesmo que por pouco tempo. Mesmo que isso os destruísse depois.
No momento em que Tate atravessou a porta e deixou um Miles devastado e cheio de arrependimentos, sozinho no apartamento, ele se perdeu na própria dor, na dor que causara em Tate por se manter fechado para ela, na dor que viu em seus olhos no instante em que mencionou Rachel enquanto ele a possuía de forma bruta novamente.
Quantas vezes ele teve que magoá-la até ela desistir completamente? Por mais doloroso que fosse a separação, ele tentava se confortar se convencendo de que era melhor assim. Ela percebera que merecia alguém melhor do que ele, alguém disposto a se entregar de verdade a ela.
Ela merecia um homem completo, não apenas um homem pela metade, sem espírito, que só a fazia sofrer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário