[Resenha] Battle Royale

Autor: Koushun Takami

Editora: Globo Livros

Ano: 2014

Pgs: 664

Tradução: Jefferson José Teixeira

Skoob

Resenha:

Uma turma de ensino fundamental é selecionado por um governo totalitário para um jogo macabro, onde eles terão de matar uns aos outros até sobrar apenas um sobrevivente (Familiar não é? Só que este é ainda melhor).

A turma de 42 alunos desperta em uma ilha e é informada por um professor psicótico que não apenas eles terão de lutar uns contras os outros, como também serão monitorados o tempo todo por um tipo de coleira que foram obrigados a usar.

Antes mesmo dos alunos saírem, um de cada vez, da sala onde despertaram, após serem sequestrados pelo próprio governo, o novo professor da turma B, nono ano, da Escola de Ensino Fundamental Shiroiwa da Província de Kagawa, demonstra até onde chega seu próprio nível de crueldade, revoltando alguns dos alunos.

Assim que começam a ser liberados da sala, para se esconderem na ilha, sabendo que não teriam como fugir, o jogo começa, junto com os assassinatos de um aluno após o outro.

É nesse cenário de terror que Shuya e Noriko lutam para sobreviver, do mesmo modo que todos os seus 37 colegas restantes, e encontrar uma maneira de se reunir com alguns daqueles que pretendem escapar da ilha, que logo fica manchada com o sangue de muitos jovens. Porém, o casal tem que ser cuidadoso, pois nem todos os alunas da turma B desprezam o jogo e suas regra, há aqueles que começam a participar ativamente do massacre.

Minha Opinião:

Um livro ótimo para quem gosta de uma leitura cheia de tensão e que não poupa nas mortes e no sangue, com personagens complexos e bem desenvolvidos.

Se tornou um dos meus livros favoritos, com diversos momentos que chocam pelos detalhes descritos ou pelas ações de alguns personagens, assim como emocionam pelos dilemas e medos demonstrados por outros. Quem ler esse livro deve estar preparado para uma história eletrizante, onde todos os personagens temem o tempo todo quem pode ou não estar na esquina, além de nos fazer refletir o quanto realmente conhecemos aqueles a nossa volta, e como às vezes é bem mais perigoso e aterrorizante deixarmos que o governo faça o que quer sem protestar contra as injustiças, mesmo que ela não chegue em você.

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