quinta-feira, 10 de outubro de 2013

1822

Autor: Laurentino Gomes
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2010
Pgs: 351
Sinopse:
Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como nação independente e soberana. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo, que vivia à margem de qualquer oportunidade em uma economia agrária e rudimentar, dominada pelo latifúndio e pelo tráfico negreiro. O medo de uma rebelião dos cativos tirava o sono da minoria branca. O analfabetismo era geral. De cada dez pessoas, só uma sabia ler e escrever. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar para Portugal, no ano anterior, o rei D. João VI havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munição para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. As perspectivas de fracasso,
portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso. Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes, mostra como o Brasil, que tinha tudo para dar errado, deu certo em 1822 por uma notável combinação de sorte, improvisação, acasos e também de sabedoria das lideranças responsáveis pela condução dos destinos do novo país, naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos

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Minha Opinião: 
Assim como o livro anterior, 1808, esse livro não foi escrito em formato de romance. É um livro para quem quer se aprofundar na História da Independência do Brasil. A leitura é fácil e bem leve, além disso, é sempre bom conhecer melhor a história do próprio país. Agora estou ansiosa pelo próximo livro do Laurentino Gomes, 1889 (se não me engano), que fala sobre o final do Império e começo da República.


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