A mulher do
deus da cozinha
Autora: Amy
Tan
Editora: Rocco
Ano: 1993
Tradução: Roberto
Grey
Pgs: 457
Resenha:
Ao se convencer que está morrendo, Helen informa,
separadamente, à Winnie e Pearl que não guardará mais seus segredos,
forçando-as a reunirem sua coragem e contarem o que esconderam uma da outra
durante vários anos.
Winnie chama sua filha Pearl, após decidir contar
toda a verdade sobre seu passado. Ela começa contando sobre a partida de sua
mãe, uma chinesa de Xangai e segunda esposa do pai de Winnie.
A mãe de Winnie teve uma boa educação, era
inteligente, culta e decidida, mas a queda da monarquia chinesa em 1911 afetou
profundamente sua família. Com a morte do pai, sua mãe tentou arrumar um
casamento às pressas. Acabou casando a filha com um homem mais velho, que já
tinha varias esposas.
Winnie nunca soube o que realmente acontecera com
sua mãe após a partida dela, na época Winnie era bem jovem e cada um contava
uma história diferente para explicar a ausência marcante na vida da menina.
Para completar, o pai de Winnie a enviou para a
casa de seu irmão mais novo, onde ela seria criada pelas tias. Mas a favorita
da casa era Amendoim, prima de Winnie, uma garota mimada pela família, enquanto
que Winnie era geralmente negligenciada.
Quando Winnie tinha idade suficiente foi dada em
casamento para um antigo admirador de Amendoim, Wen Fu. O que ela não sabia
nessa época era que seu futuro marido era um homem egoísta e cruel, que se
divertiria maltratando-a.
Durante seu difícil casamento, Winnie aprendeu muitas
coisas, principalmente a temer e desconfiar, mas também conheceu pessoas que
fariam uma grande diferença em sua vida.
Minha
Opinião:
Livro sobre uma complexa época da história da
China. Nas palavras de Winnie Louie podemos acompanhar a vida das chinesas
antes e depois da 2ª guerra mundial. Amy Tan apresenta a realidade das mulheres
chinesas durante a ocupação japonesa e a guerra civil entre os comunistas e o
kuomitang. Além disso, mostra as dificuldades de duas gerações diferentes em
entenderem uma a outra. O que irrita é aquele Wen Fu não ter tido um final pior
(ele bem que merecia).
Não chega a ser um dos meus livros favoritos da
autora. Se comparado com Os cem sentidos
secretos e A filha do restaurador de
ossos, esse livro não é tão interessante. Mas a autora é excelente, e vale à
pena ler esse livro.
Por Favor, Comentem!!
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